segunda-feira, 30 de julho de 2018

Convite para vídeo-debates!

Convidamos a todos para participarem aos sábados, às 14 horas, dos nossos vídeo-debates explorando temas sempre atuais à luz da Doutrina Espírita!

Esta é a programação dos assuntos para agosto e setembro:


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

COMEÇANDO NOVO ANO

Aproximava-se o Ano Novo.
Aquele homem, desiludido e desacorçoado frente às dificuldades da vida, busca orientações junto a um sábio:
Senhor, eu me encontro sem vontade de viver neste mundo de tantos horrores e desilusões. Espero dia após dia e nenhuma melhora acontece em minha vida.
Parece que o mundo está todo contra mim. Resolvi que se, nesse novo ano, nada mudar comigo, desistirei de viver...
O sábio o deixou desabafar para melhor conhecer seu interior. Depois se manifestou:
Meu filho, de fato, um novo ano representa nova chance, novo recomeço...
Deus é tão bom que nos permite oportunidades novas, em menores ou maiores escalas.
Todos sonhamos com mais facilidades para ascender na vida, mas ao mesmo tempo, nós mesmos criamos várias dificuldades.
Não esqueçamos que, quando o ano recomeça, recomeçam também as cobranças de antigas promessas, que não cumprimos. Por exemplo:
Se alguma ofensa nos dói na alma, isso nos indica que é hora de perdoar.
Se temos inimigos a nos espreitar com olhares de ódio, vamos aproveitar o novo ano, e nos reconciliar.
Se o desalento nos invade a mente, vamos realizar bem as nossas obrigações, e asserenar a consciência.
Se o trabalho não tem feito parte de nossas horas, vamos abraçar as obrigações, e semear a próxima colheita.
Se as indecisões nos prendem, é tempo de nos decidirmos pelo melhor.
Não esqueçamos que cada um de nós constrói o próprio destino.
As vicissitudes que nos assaltam, esperam nossas iniciativas para sua solução.
Deus nos permite tantas formas de vencermos nossos desafios. Basta que aproveitemos a nova chance para fazê-lo.
Embora os anos se renovem indefinidamente, nosso tempo na Terra é contado, não sabemos quando termina.
Nossa vontade portanto, deve ser direcionada na solução do problema que nos desafia.
Não há tempo para vacilos nem desânimos, a rotação do tempo se faz mais dinâmica, exigindo ações firmes e rápidas.
Quanto mais complicadas nossas questões, mais precisamos simplificar as nossas vidas.
Jamais desistir de viver. Sempre é tempo de novo recomeço.
Se queremos dar início a uma nova etapa, não esperemos por uma nova encarnação, basta o novo ano que começa.
*  *  *
Frente às dificuldades que a modernidade nos apresenta, sejamos mais práticos e objetivos.
Frente a árduo reinício, saibamos simplificar nossas vidas.
Dessa forma, teremos mais tempo para o que realmente importa.
Simplicidade em nossa maneira de ser, em nossas moradas, em tudo o que nos rodeia.
A vida traz em si tudo o de que realmente necessitamos. Somos nós que a complicamos.
Simplicidade é valor intrínseco da humildade, uma das maiores virtudes.
Oremos e vigiemos. Trabalhemos, no limite de nossas forças. Busquemos coroar nossos esforços, perseverando sempre.
Comecemos um novo ano, com disposição de nos enriquecermos espiritualmente e venceremos os desafios da vida.
Redação do Momento Espírita.
Em 30.12.2015.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

NO NATAL: O QUE IMPORTA É O DINHEIRO
Durante mais esse  ano, 2017, seguimos caminhos diferentes em relação a fé, ao que acreditamos ser verdade. Mas nesta época, revisando nossas ações e os resultados obtidos, muitas coisas fogem ao nosso controle ou entendimento: são os nossos problemas; buscamos, então, a fé religiosa.
Assim, os mais materialistas, que buscam respostas imediatas, até compram supostas soluções. Há aqueles em que o desespero é tão grande que perdem a razão e aceitam tudo e qualquer solução, cegamente, sem contestar.
De acordo com as nossas necessidades, dificuldades e nosso entendimento das coisas, várias outras situações se criam abrindo novos e diferentes caminhos.
Todo aquele que fundou sua fé religiosa sobre a firmeza de fé de outrem, por não ter raízes próprias, ao surgimento das primeiras tentações, se desvia do caminho, procurando alicerces alheios.
A falta de resultados acaba levando muitos a descrerem na Providência Divina. Outros acreditam que essa força possa ser subornada por promessas e votos absurdos e até  injustificáveis. Vemos, então, os templos de pedra cheios; mas a busca é por privilégios e preferências na solução de problemas mesquinhos.
Mas não duvidemos de que Jesus está a porta de cada um desses templos, perguntando, interessadamente, aos que chegam: “Que buscais?”¹. O Mestre não irá perguntar quais são nossos raciocínios e pensamentos particulares sobre qualquer assunto; o que conhecemos Dele; também não pedirá que assinemos nenhum contrato.
Àquele que disser: _Busco melhorar, Ele dirá: conhece-te a ti mesmo, para que saiba o que já tem de bom; _Busco entender as experiências, Ele recomendará que coloque em prática os conhecimentos para que a consciência seja trabalhada; _Não estou satisfeito com o mundo, Ele dirá: comece a mudança por ti mesmo; _Busco me livrar das tentações, Ele lembrará: tens teu livre-arbítrio, cabe a ti tomar as decisões; _Busco  me livrar das dificuldades, Ele recomendará a coragem para enfrentá-las; _Busco liberdade, Ele lembrará do dever. Tua liberdade vai até onde começa o teu dever, que é onde começa a liberdade do outro.
Quando falamos do outro, lembramos que Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei.”²
Em qualquer transação comercial, o referencial, a moeda de troca é o dinheiro. Ao perguntar a Pedro, por três vezes:”Pedro, tu me amas?”³, Jesus pretende apenas saber se Pedro o ama, deixando perceber , assim, que com amor as demais dificuldades se resolvem.
O dinheiro de Jesus é o amor.
Ser cristão, ter fé no Cristo, significa viver aumentando essa reserva de essência divina, o amor. Essa reserva de amor será a moeda com a qual vamos fazer permutas de ordem espiritual, criando nossa identidade com autoridade moral.
Em qualquer círculo do Evangelho onde nos encontrarmos: nos lares, no ambiente de trabalho, nos templos, se ainda não nos amamos uns aos outros, vamos indagar: por que os ensinamentos ainda não penetraram o santuário do coração?
Revisemos, refaçamos, procuremos ajuda, mas que o objetivo de nossas vidas seja o de aumentar nossa reserva de amor.
Neste Natal: o que importa é o dinheiro. Quanto dinheiro de Jesus tu tens para negociar as dificuldades?

Paulo Schaeffer

1-João cap.1;
2-João cap.13;
3-João cap.21.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

2 de Novembro não é dia dos mortos

DOIS DE NOVEMBRO

(texto do Momento Espírita impresso do site: momento.com.br)

O dia dois de novembro é dia mundialmente dedicado a cultuar os mortos.
O culto aos mortos foi uma das práticas fundamentais de quase todas as religiões, mesmo das mais primitivas, e esteve,
inicialmente, ligado aos cultos agrários e aos da fertilidade.
Os defuntos, como as sementes, eram enterrados com vistas a uma futura ressurreição ou nascimento.
Pensava-se
que, assim como as sementes, os mortos ficavam no solo esperando uma nova vida.
Os hindus comemoravam os mortos em plena fase da colheita, justamente como a festa principal desse período.
Assim, sondando as primeiras manifestações de culto aos mortos, percebemos que a prática foi se desfigurando ao longo dos
tempos.
No princípio, o Dia de Finados era uma verdadeira festa em louvor à imortalidade da alma.
Sem aspecto fúnebre, marcava o fim de uma, e o início de outra etapa para o Espírito, que deixava seu corpo no túmulo para
germinar outra vez e renascer.
Sabemos hoje que não é possível ressurgir no corpo já morto.
Assim como ocorre com as sementes, que morrem para libertar a vida pulsante de sua intimidade em forma de plantas, flores e
frutos, assim também o corpo morre para libertar o Espírito nele cativo.
Fenômeno semelhante ao que ocorre com a borboleta, que deixa o casulo para surgir ainda mais bela e mais livre, acontece
com o Espírito, que deixa o casulo do corpo físico e vibra na imortalidade gloriosa.
Dessa forma, os seres amados com os quais convivemos por mais ou menos tempo, não estão cativos no túmulo, de onde até
mesmo o corpo físico já se evadiu para formar, com seus átomos, outras formas de vida.
E para demonstrar-lhes
o nosso carinho e gratidão, um único dia no ano é muito pouco, para quem verdadeiramente não os
deixou de amar.
É importante que cuidemos, com carinho, do lugar que abriga os despojos carnais dos entes queridos, mas tenhamos mais
cuidado em manter acesa a chama do afeto que nos une uns aos outros, embora em planos diferentes da vida.
Não os recordemos somente no Dia de Finados, pois que finados eles não são.
Busquemos, sempre, lembrar os bons momentos que Deus nos permitiu desfrutar juntos do lado de cá, para que, ao
adentrarmos o mundo espiritual, possamos abraçá-los
com o afeto de quem jamais os esqueceu, embora já tenha passado algum
tempo.
Tenhamos em mente que os ditos mortos registram os nossos pensamentos. E lembremos que, tanto quanto nós, eles sentem
saudades. Por isso, não deixemos para nos lembrar deles somente uma vez por ano.

* * *

O dia 2 de novembro não é efetivamente o dia dos mortos, mas sim, o dia consagrado à imortalidade da alma.
Portanto, seja o dia 2 de novembro, para nós, o dia em que prestamos homenagem especial aos seres amados que partiram
para a pátria espiritual, para onde também seguiremos um dia...
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita com informações colhidas
no verbete Finados, na Enciclopédia Barsa, v.6.
Em 26.08.2008.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

MORTES PREMATURAS
(texto do Momento Espírita impresso do site: momento.com.br)

Por que arrebata a morte, em nossos lares, de forma sorrateira, os mais jovens antes dos mais velhos?
Por que leva a morte os que se encontram saudáveis e relega para muito mais tarde os que se encontram enfermos, desalentados, sem objetivos na vida?
Por que se observa partirem para a Espiritualidade tantas crianças, jovens cheios de vida, de sonhos e ideais, enquanto ficam ao nosso lado pessoas sem valor, improdutivas e más?
Costuma-se ouvir, amiúde, que Deus aprecia os bons e por isso mesmo os leva.
Tal fosse verdade e diríamos o que pretende a Divindade arrebanhando os bons, e permitindo que os maus prossigam em sua sanha destruidora e maldosa?
Não podemos supor que o Senhor dos Mundos se aplique, por mero capricho, a impor penas cruéis aos homens, qual a de retirar dos braços maternos a inocente criatura que era toda a sua alegria.
Nesse ponto, como em muitos outros, é preciso que nos elevemos acima do terra-a-terra da vida para compreendermos que o bem, muitas vezes, está onde julgamos ver o mal. O que catalogamos como cega fatalidade do destino nada mais é que a Sábia Providência agindo.
Os que partem prematuramente, no verdor dos anos, deixando lacunas impreenchíveis em nossas vidas, são Espíritos que já cumpriram o tempo para o qual renasceram.
Crianças que morrem em tenra idade, de um modo geral, são Espíritos que vieram para completar períodos anteriormente não cumpridos na íntegra, isto é, seres que em vida ou vidas anteriores aceleraram a sua morte, por desregramentos ou de forma voluntária e consciente.
Também as há, crianças ternas e doces, verdadeiros anjos travestidos de carne que vêm para a Terra para dulcificarem outras vidas, para exemplificarem a serenidade, a paz, a calma. Espíritos que vêm, por vezes, para atender necessidades especiais de determinadas famílias ou criaturas.
Flores mal entreabertas, retornam para a Pátria Espiritual, deixando na retaguarda rastros de estrelas e poeira de saudades. Cumprida a missão, regressam ao antigo ninho, preparando-se para novas e produtivas etapas.
Não é vitima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos. É que Deus julga das necessidades do Espírito e assim estabelece sempre o melhor a cada um.
*   *   *
Você sabia?

... que a Síndrome da Morte Súbita Infantil, mal que mata bebês com menos de um ano, aparentemente saudáveis, ainda não tem sua causa conhecida?
A Síndrome é definida como a morte sem causa aparente e somente encontra explicação na Justiça Divina.
E você sabia que a morte de crianças em tenra idade se constitui também em prova para os pais?
Redação do Momento Espirita, com base
no artigo 
Mortes prematuras, do Boletim SEI, edição nº
1479 e no cap. V, item 21, de 
O Evangelho segundo
o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 19.12.2013.
CRIANÇA
(texto do Momento Espírita impresso do site: momento.com.br)

De tudo o que nos cerca na vida, uma das dádivas mais preciosas que Deus nos proporciona é a presença da criança.
Ela tem o dom especial de dar sabor e graça a tudo. Contenta-se com tão pouco: um passeio, um pôr-do-sol, um pacote de pipoca.
E tem a pretensão de que o mundo inteiro lhe pertence. É sua a árvore, a bola, a peteca. É seu o pássaro, o jardim. São seus o carro do papai e o batom da mamãe.
Uma criança nasce com um brilho angelical e mesmo crescendo, sempre fica um halo de luz suficiente para nos cativar o coração, mesmo que ela se sente no lodo, chore a todo o volume, faça um berreiro ou ande pela casa se gabando, depois de vestir as melhores roupas e sapatos de sua mãe ou de seu pai.
Ela pode ser a mais carinhosa do mundo e parecer a mais ingênua, até ao ponto de esgotar a nossa capacidade de responder perguntas.
Quando está brincando, produz todo tipo de ruídos que nos colocam os nervos à flor da pele.
Quando a repreendem ela fica quietinha, faz beicinho, carinha de choro. Mas continua com esse brilho angelical nos olhos.
Ela é a inocência jogada na Terra, a beleza fazendo cambalhotas e também a mais doce expressão do amor materno, quando acaricia e faz dormir a sua boneca ou o seu bichinho de pelúcia.
Quando Deus a cria, utiliza uma parte da matéria prima de muitas de suas criaturas. Usa os gorjeios do sabiá e os saltos do gafanhoto, a curiosidade e a suavidade do gato, a ligeireza do antílope e a teimosia de uma mulinha.
Gosta de sapatos novos, de sorvete, brinquedos, do jardim de infância, dos companheiros de folguedos e de correr atrás dos pombos e do gatinho.
Adora livros de colorir, as lições de dança, a bola e o patinete.
Ama a praia, o sol, o mar, as férias, o luar e as estrelas.
Não gosta que lhe penteiem o cabelo e é a mais ocupada criatura na hora de ir para a cama, porque sempre precisa acabar alguma coisa que ainda nem começou.
Ninguém nos dá maiores aflições ou alegrias, desgosto ou satisfações ou o mais legítimo orgulho.
Pode bagunçar nossos papéis de trabalho, nosso cabelo e a roupa. É especialista em nos pedir tempo para compartilhar das suas brincadeiras e tem uma fértil imaginação.
Às vezes, pode parecer uma calamidade, que quase nos desespera com tantos ruídos e travessuras.
Mas quando sentimos que as nossas esperanças e desejos estão a ponto de cair por terra, quando o mundo parece que se fecha para nós;
quando chegamos a pensar que o fracasso logo nos alcançará, ela nos converte em majestades, quando se senta em nossos joelhos, passa os bracinhos pelo nosso pescoço e pede para contar um segredo no ouvido, e diz: Eu te amo!
*   *   *
As crianças são como espelhos. Na presença do amor, refletem o amor. Quando o amor está ausente, elas nada têm a refletir.
Guardamos sérias responsabilidades para com esses Espíritos que nos foram confiados por Deus, Nosso Pai.
Na condição de pais, é nosso dever guiá-los pelos caminhos do bem, falar-lhes de responsabilidades e dos objetivos da vida.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no textoQue é uma menina?, de Juan Alfonso Astiazarán, do
livro 
Um presente especial, de Roger Patrón Luján,
ed. Aquariana.
Em 14.1.2014

sábado, 24 de dezembro de 2016

O QUE IMPORTA É O DINHEIRO

NO NATAL: O QUE IMPORTA É O DINHEIRO
Durante mais esse  ano, 2017, seguimos caminhos diferentes em relação a fé, ao que acreditamos ser verdade. Mas nesta época, revisando nossas ações e os resultados obtidos, muitas coisas fogem ao nosso controle ou entendimento: são os nossos problemas; buscamos, então, a fé religiosa.
Assim, os mais materialistas, que buscam respostas imediatas, até compram supostas soluções. Há aqueles em que o desespero é tão grande que perdem a razão e aceitam tudo e qualquer solução, cegamente, sem contestar.
De acordo com as nossas necessidades, dificuldades e nosso entendimento das coisas, várias outras situações se criam abrindo novos e diferentes caminhos.
Todo aquele que fundou sua fé religiosa sobre a firmeza de fé de outrem, por não ter raízes próprias, ao surgimento das primeiras tentações, se desvia do caminho, procurando alicerces alheios.
A falta de resultados acaba levando muitos a descrerem na Providência Divina. Outros acreditam que essa força possa ser subornada por promessas e votos absurdos e até  injustificáveis. Vemos, então, os templos de pedra cheios; mas a busca é por privilégios e preferências na solução de problemas mesquinhos.
Mas não duvidemos de que Jesus está a porta de cada um desses templos, perguntando, interessadamente, aos que chegam: “Que buscais?”¹. O Mestre não irá perguntar quais são nossos raciocínios e pensamentos particulares sobre qualquer assunto; o que conhecemos Dele; também não pedirá que assinemos nenhum contrato.
Àquele que disser: _Busco melhorar, Ele dirá: conhece-te a ti mesmo, para que saiba o que já tem de bom; _Busco entender as experiências, Ele recomendará que coloque em prática os conhecimentos para que a consciência seja trabalhada; _Não estou satisfeito com o mundo, Ele dirá: comece a mudança por ti mesmo; _Busco me livrar das tentações, Ele lembrará: tens teu livre-arbítrio, cabe a ti tomar as decisões; _Busco  me livrar das dificuldades, Ele recomendará a coragem para enfrentá-las; _Busco liberdade, Ele lembrará do dever. Tua liberdade vai até onde começa o teu dever, que é onde começa a liberdade do outro.
Quando falamos do outro, lembramos que Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei.”²
Em qualquer transação comercial, o referencial, a moeda de troca é o dinheiro. Ao perguntar a Pedro, por três vezes:”Pedro, tu me amas?”³, Jesus pretende apenas saber se Pedro o ama, deixando perceber , assim, que com amor as demais dificuldades se resolvem.
O dinheiro de Jesus é o amor.
Ser cristão, ter fé no Cristo, significa viver aumentando essa reserva de essência divina, o amor. Essa reserva de amor será a moeda com a qual vamos fazer permutas de ordem espiritual, criando nossa identidade com autoridade moral.
Em qualquer círculo do Evangelho onde nos encontrarmos: nos lares, no ambiente de trabalho, nos templos, se ainda não nos amamos uns aos outros, vamos indagar: por que os ensinamentos ainda não penetraram o santuário do coração?
Revisemos, refaçamos, procuremos ajuda, mas que o objetivo de nossas vidas seja o de aumentar nossa reserva de amor.
Neste Natal: o que importa é o dinheiro. Quanto dinheiro de Jesus tu tens para negociar as dificuldades?

Paulo Schaeffer

1-João cap.1;
2-João cap.13;
3-João cap.21.